©brunosimao
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Na Ópera de Paris circula um fantasma que, nos bastidores, nos camarins, nos camarotes, assombra tudo e todos com mortes, acidentes e sortilégios. O seu nome de guerra é Erik, um desfigurado fantasma de carne e osso que se apaixona por uma jovem cantora, Christine Daaé. O Fantasma da Ópera, romance gótico de Gaston Leroux publicado como folhetim entre 1909 e 1910, é o mote para o novo espetáculo de Bruno Bravo que vai estar em cena no Teatro São João, entre 3 e 6 de fevereiro.  

Depois de Frankenstein (2002), de Mary Shelley, ou Pinocchio (2016), de Carlo Collodi, a companhia Primeiros Sintomas volta a apropriar-se de uma obra de literatura não dramática. Em Fantasma da Ópera, a ambição do gesto é, contudo, amplificada. Nesta encenação de uma das mais trágicas histórias de amor de todos os tempos, Bruno Bravo ensaia um encontro entre a música ao vivo e o movimento, entre as canções e a máquina assombrosa de um palco, com o seu cortejo de personagens servido por um extenso elenco.  

Fantasma da Ópera é uma coprodução do Teatro Nacional São João com a Culturgest e a Primeiros Sintomas. O espetáculo vai estar em cena entre quinta-feira e sábado às 19h00, e no domingo às 16h00. A récita de 6 de fevereiro terá tradução simultânea em Língua Gestual Portuguesa. Os bilhetes estão disponíveis entre os 7,50 e os 16 euros. 

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