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O regresso aos momentos irrepetíveis e inesquecíveis de celebração das artes ao vivo chegou e, para ajudar a restabelecer alguma normalidade nas nossas vidas, o Coliseu faz um braço de ferro contra a incerteza e anuncia uma agenda recheada de propostas até ao final de 2022.

A programação própria, com forte aposta nos artistas e companhias nacionais, divide-se em quatro eixos fundamentais – Coliseu lírico e sinfónico, Músicas e outras artes, Coliseu descontraído e Coliseu parceiro -, e reforça a diversidade que caracteriza esta sala de espetáculos. Ao longo do ano haverá música, dança, ópera, teatro, cinema, residências artísticas, circo, e ainda uma linha de atividades dedicadas à promoção do património arquitetónico mas também musical, continuando a recuperação de projetos identitários da história e legado do Coliseu.

Em 2021 o Coliseu celebrou 80 anos sob o lema “todas as idades cabem nos 80 anos do Coliseu”. Em 2022, continuamos a inspirar-nos na mesma ideia de inclusividade, que passará pela programação para todos os públicos, logo a partir dos 0, mas também a nível artístico, convocando para o palco grandes nomes da cultura com a mesma idade do Coliseu e que são referências nas suas áreas. É o caso do maestro António Victorino d’Almeida, do coreógrafo Vasco Wellenkamp e do encenador Carlos Avilez.

A diversidade também está vincada na agenda lírica e sinfónica de 2022, com uma ópera portuguesa contemporânea (“Mátria”), uma de repertório (“Os Noivos”), obras intemporais de Verdi (“Requiem”) e Puccini (“Tosca”), e um concerto para soprano e orquestra de câmara de um dos nossos maiores compositores vivos (“Gaudeamus”).

António Victorino de Almeida e Mónica Guerreiro

A pensar nos mais novos e nas famílias, regressa o ciclo Concertos Promenade 2.0, a parceria com O Meu Primeiro FITEI, e no final do ano não poderia faltar o Circo de Natal do Coliseu Porto Ageas.

Este ano as parcerias com festivais da cidade crescem de cinco para oito. Para além do FITEI, o Coliseu vai colaborar com o DDD – Festival Dias Da Dança, o Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP), o Family Film Project, o Porto/Post/Doc e, pela primeira vez, o festival de spoken word FalaDura – Festival de Palavras Ditas, o Trengo – Festival de Circo do Porto e o Porto Cello Festival.

Pela sua dimensão e centralidade, esta grande sala de espetáculos está aberta a todas as artes. Em 2022, a diversidade continua a fazer parte da nossa história com estreias de espetáculos a nível nacional, mas também reposições que permitem que mais pessoas possam assistir a criações marcantes que ainda não se apresentaram no Porto. Do fado a cine-concertos, do teatro ao bailado, as propostas do Coliseu trazem produções multidisciplinares de todo o país, sejam espetáculos a solo (“O Lado Esquerdo”, “ØBSIDIANA”) e coletivos (“AmarAmália” ou “A Voz e a Alma”), ou cinema com orquestra (“Heróis do Mar”), sempre privilegiando a interdisciplinaridade.

O Lounge Ageas, um novo espaço vocacionado para a valorização dos profissionais das artes visuais, terá este ano as suas primeiras residências artísticas. Também pela primeira vez será atribuído o Prémio Jovens Artistas Coliseu Porto Ageas a um profissional das Artes Circenses (em 2023 será da Dança). São elegíveis intérpretes, coreógrafos, cenógrafos, produtores, programadores, entre outros – que tenham completado até 30 anos de idade, inclusive, na data da atribuição, a 19 de dezembro.

“A afirmação de uma lógica de programação própria e em parceria é uma forma de valorizar o Coliseu, a sua capacidade instalada e as suas equipas, assim como de maximizar a utilização dos espaços e das valências que estes encerram”, considera a presidente do Coliseu, Mónica Guerreiro.

“Depois de dois anos em que a instabilidade e incerteza comprometeram em grande medida as práticas das salas e a relação com os públicos, em 2022 a tónica será na ativação e retoma plena das funcionalidades – e, no caso do Coliseu, com o compromisso acrescido de investir na qualidade e na pluralidade estética e disciplinar, multiplicar parcerias com redes de festivais e outros equipamentos (enquanto sala credenciada na Rede de Teatros e Cineteatros nacionais), continuar a trabalhar para servir as diversas comunidades de públicos – dos mais novos aos de idade maior – com programação dedicada e ampliar as condições de acesso, facilitado através de medidas de inclusão e políticas de preços reduzidos (como a adesão ao Corredor Cultural criado pela Universidade do Porto, que desconta em 50% o preço a qualquer estudante, seja qual for a instituição ou grau de ensino). O que se anuncia é um Coliseu mais aberto, com mais espaços, mais diverso, acessível e para todos – artistas e públicos”.

COLISEU LÍRICO E SINFÓNICO

Para 2022, a continuidade da apresentação de ópera é uma das prioridades desta instituição, das poucas na região Norte com tradição, experiência e dimensão para a produzir e apresentar, graças ao apoio do Ministério da Cultura, através do Fundo de Fomento Cultural. Este ano, a temporada lírica e sinfónica inaugura-se a 4 de março com “Mátria”, com libreto original de Eduarda Freitas, a partir dos “Contos” e “Novos Contos da Montanha” de Miguel Torga.

Primeira ópera criada em Trás-os-Montes, esta obra em português é uma história atual sobre a sociedade que fomos e continuamos a ser, e onde os personagens se assemelham tantas vezes a cada um de nós. Uma nova produção original, com autoria de Fernando C. Lapa, estreada em 2021 em Vila Real, passará por Bragança e chega em seguida ao Porto, com sete solistas profissionais, um coro da comunidade, um coro profissional, e uma orquestra criada para o projeto.

Na Sexta-feira Santa, dia 15 de abril, celebra-se a Messa da Requiem, de Giuseppe Verdi. “Requiem” é uma magnífica obra dedicada à morte, onde se pinta o medo, a absolvição, a paz e a incerteza, num mundo tão humano quanto divino.

Nesta produção dimensionada para o Coliseu Porto Ageas, “Requiem” contará com um elenco de solistas de grande talento – Inês Pinho (soprano), Gisela Sachse (mezzo-soprano), Pedro Rodrigues (tenor) e Rui Silva (baixo) – que se juntam a dois coros – coro portuense Ensemble Musical Pro Musica e Coro Sinfónico Inês de Castro (150 coralistas) -, e à Orquestra do Atlântico. Um concerto sinfónico semi-encenado sob direção do maestro José Manuel Pinheiro.

Mónica Guerreiro

A 9 de maio, Dia da Europa, o maestro António Victorino d’Almeida apresenta uma obra ambiciosa que celebra a união no espaço europeu. “Gaudeamus – Alegria para a Europa” é um ciclo de 30 canções originais cantadas pela soprano portuense Ana Maria Pinto e interpretadas por uma orquestra de câmara de 14 elementos, com uma particularidade: cada canção é um poema de cada um dos 27 países da União Europeia, mais a Inglaterra, a língua gaélica (Irlanda) e o dialeto flamengo (Bélgica). Para a canção em português foi escolhido um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.

Gaudeamus” transcende o conceito de obra musical já que congrega a poesia e a música, mas também um conceito filosófico-ideológico acerca de uma Europa irmanada em valores e em ideais, valorizando as diferenças dos povos e das nações que a constituem. Este espetáculoé um muito necessário abraço fraterno de amor a todos os povos e culturas que constituem a União Europeia, numa altura em que a guerra volta a ser tema do dia.

Com autoria e direção de orquestra de António Victorino d’ Almeida, um dos mais prestigiados compositores portugueses em atividade, multipremiado e condecorado, “Gaudeamus” resulta de uma parceria com a Livraria Lello, a Irmandade dos Clérigos, a Reitoria da Universidade do Porto e o Turismo do Porto e Norte de Portugal.

A 19 de maio apresentaremos a primeira audição moderna da opereta “Os Noivos”, por ocasião do bicentenário do nascimento do compositor Francisco de Sá Noronha. O mais importante violinista português do século XIX compôs uma opereta de costumes em três atos, com libreto de Artur Azevedo, que tem como pano de fundo a vida rural nas fazendas da periferia do Rio de Janeiro de final do século XIX. Uma produção do Estúdio de Ópera da ESMAE.

Matria. DR

Para a rentrée cultural, a 23 de setembro, o Coliseu Porto Ageas reservou a estreia absoluta de uma grande produção de “Tosca”, a ópera de Puccini. Com direção do maestro José Ferreira Lobo e com encenação de Carlos Avilez, um dos mais premiados e talentosos encenadores portugueses, “Tosca” simboliza um confronto entre a decadência e o progresso na viragem de século, dando o protagonismo a pessoas vulgares, de diferentes camadas sociais, em vez de se focar na realeza ou nos semideuses a que as óperas tradicionais recorriam comummente.

A Orquestra e Coro da Ópera na Academia e na Cidade darão vida a esta ópera em três atos, com libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa. Em palco estarão a soprano Cristiana Oliveira (Floria Tosca), o tenor Pedro Rodrigues (Mário Cavaradossi) e o barítono Nuno Pereira (Vitellio Scarpia), entre outros.

MÚSICA E OUTRAS ARTES

A fusão entre a voz de Hélder Moutinho, as emoções povoadas de palavras, delicadamente ditas pela atriz Maria João Luís, e a poesia ímpar de João Monge chegam ao Coliseu fundidas num espetáculo singular, marcado para 14 de abril. “A Voz e a Alma” une o fado ao teatro, em forma de difusão da poesia e literatura portuguesa, onde, além da cenografia, iluminação e sonoplastia se junta a representação, e abre uma janela para que se possa vir a criar uma outra forma de fazer teatro ou fazer fado, já que ambos se unem pela forma de expressão relativamente à interpretação da poesia. Uma parceria com HM Música e Teatro da Terra.

Em 21 de maio, o Coliseu Porto Ageas traz a palco, com osmesmos parceiros, a peça de teatro “O Lado Esquerdo”. A autora Marta Duque Vaz, o encenador Daniel Freitas, o autor da banda sonora Alexandre Braga e a atriz Sonja Valentina buscam, com esta peça, ser um sopro de liberdade emocional, entre uma sociedade que se sente pressionada perante a “vida padronizada” pelas redes sociais. Um alerta à sociedade, um exercício de autorreflexão, que certamente ajudará na forma de nos questionarmos de encarar esta realidade: no fundo todos carregamos medos e queremos ser compreendidos e amados.

A 11 de junho, o pianista e compositor Filipe Raposo apresenta “ØBSIDIANA”, a segunda parte de uma trilogia iniciada com “OCRE”. Filipe Raposo regressa com esta obra em nome próprio a uma casa que conhece tão bem – em 2020 foi o autor de todas as partituras do Circo de Natal do Coliseu e visita-nos regularmente em cine-concertos.

Considerada pelo New York Times aquando da estreia “do que melhor se viu esta temporada”, o bailado “AmarAmália”, criado por Vasco Wellenkamp originalmente em 2004, volta ao palco no âmbito das celebrações do Centenário do Nascimento de Amália Rodrigues – prolongado desde 2020 devido à pandemia da Covid-19.

Seduzido pela emoção e a força dramática da voz de Amália, Vasco Wellenkamp explica que os fados escolhidos se enquadram numa malha musical formada por uma colagem de diversas obras musicais. “AmarAmália” é uma homenagem à extraordinária e inesquecível artista que tornou o fado universal, e marca o regresso ao Coliseu da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo. A não perder no dia 22 de julho, véspera do aniversário de Amália Rodrigues.

Em data a confirmar chega à grande tela do Coliseu o filme-concerto de meados do século passado “Heróis do Mar”, com a Orquestra Filarmónica Gafanhense, que interpreta a música original composta de Henrique Portovedo. 70 anos depois da estreia, a longa-metragem de Fernando Garcia renasce para o grande ecrã após a única cópia em película ter sido digitalizada e restaurada pela Cinemateca-ANIM.

Heróis do Mar” é o único filme de ficção nacional que narra a pesca do bacalhau, com histórias de abnegação e sofrimento na epopeia dos pescadores portugueses que, em navios bacalhoeiros, demandam os mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia. Considerado, em 1949, um feito notável da cinematografia portuguesa, foi conotado com o Estado Novo e, perdida a banda-sonora, ficou esquecido pelo grande público durante muitos anos. Chegou a hora de o resgatar das profundezas.

COLISEU DESCONTRAÍDO

Um dos destaques da programação foi, é e será o ciclo de Concertos Promenade. O conceito foi iniciado em Portugal pelo Coliseu na temporada 2005/2006 e, até 2013/2014, atraiu 130 mil espectadores. Com o título “Concertos Promenade 2.0”, fez o seu regresso em 2021 e atraiu perto de mil pessoas a cada sessão, provando ser uma das propostas favoritas das famílias, dos jovens e dos estudantes.

Com direção artística do maestro Cesário Costa e o apoio da Câmara Municipal do Porto, o novo ciclo vai incluir um repertório consagrado de concertos comentados, um domingo de manhã por mês, que pretendem envolver a participação do público na explicação de aspectos e pormenores de obras de compositores como Britten, Duarte Pestana, Fernando Lopes-Graça ou Manuel de Falla.

O próximo Promenade é já dia 20 de fevereiro, com “A Bruxa do Meio-dia”, de Antonín Dvořák, interpretada pela Orquestra Sinfónica ARTEAM. Os comentários do musicólogo Alexandre Delgado e a componente multimédia de Sara Botelho completam o espetáculo, transportando os espectadores e as famílias para o ambiente da obra e do compositor, em ambiente descontraído. Mas há muitas mais propostas para treinar o ouvido até ao final do ano.

As sessões dos concertos Promenade estão classificadas pela IGAC para todos os públicos, a partir dos 0, e são enquadradas numa lógica de inclusividade, procurando fomentar um contexto favorável para famílias e pessoas com necessidades especiais, uma preocupação crescente no sentido de tornar o Coliseu mais acessível e inclusivo.

Outra das novidades de 2021 e que agora regressa é “Quanto Mais Debates…”, um ciclo inusitado de conversas, moderado pelo autor e ex-jornalista Marcos Cruz. Em “Quanto mais debates…”, viramos tudo ao contrário. Buscamos novas vozes, com destaque para aquelas que, por norma, estão arredadas do debate público. Sem-abrigo e empreendedores, crianças e reformados, profissionais liberais e profissionais do sexo, músicos, escritores, escriturários. Diferentes convidados em cada conversa reúnem-se no Coliseu para pensar e discutir sobre os temas que nos unem, independentemente das nossas origens e ocupações.

A primeira conversa está marcada para 14 de março sob o tema da culpa. O medo, a beleza, a família, a saúde e a comunicação são outros dos debates já agendados, quinzenalmente, sempre às 19h presencialmente e também com transmissão em direto na página de Facebook do Coliseu Porto Ageas.

COLISEU PARCEIRO

Se em 2021 o Coliseu apostou em parcerias de programação com diversos festivais artísticos da cidade do Porto, em 2022 este movimento intensifica-se com a participação em oito festivais, de teatro, música, circo, dança, cinema e spoken word.

À parceria desde o primeiro momento com o DDD – Festival Dias Da Dança, renovam-se colaborações com o Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI) / O Meu Primeiro FITEI, com o Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP), o Family Film Project e o Porto/Post/Doc.

Pela primeira vez, o Coliseu vai integrar este ano também o FalaDura – Festival de Palavras Ditas, o Trengo – Festival de Circo do Porto e o Porto Cello Festival, que passam a ter nesta instituição um interlocutor e um espaço de acolhimento privilegiado para projetos ponderados e adequados à escala do maior teatro da Região Norte, e que fomentam o cruzamento e alargamento de públicos. A programação de cada festival será anunciada em breve.

Além da programação própria, a agenda de acolhimentos é fundamental para a pluralidade do Coliseu. O calendário vai sendo anunciado durante todo o ano, ao ritmo dos artistas, destacando-se por exemplo concertos de artistas nacionais como Capitão Fausto ou Moonspell, e internacionais como Skunk Anansie, STOMP, Simple Minds, Tindersticks, Kings of Convenience, Martinho da Vila ou Leon Bridges, entre outros. Humor nacional (I Am Humor) e internacional (Louis C.K.), teatro (A Ratoeira), musicais (Chicago) e ballet (Gala d’Etoiles e Quebra-Nozes) são outras das propostas em agenda. Toda a programação de 2022 vai sendo atualizada em permanência em www.coliseu.pt.

AO LONGO DO ANO

Iniciadas no último trimestre de 2021, continuam as visitas guiadas ao Coliseu durante os fins-de-semana, possibilitando conhecer recantos não acessíveis normalmente ao público e recuperar memórias e histórias de 80 anos de vivências culturais e sociais. Os guias da Porto Secret Spots abrem a porta sempre aos sábados e domingos às 10h e às 12h (excetuando quando as montagens no palco não o permitem). Desta iniciativa resulta um reconhecimento da importância do património arquitetónico patente neste edifício classificado como monumento de interesse público.

Um dos projetos adiados devido à pandemia foi a reativação da Orquestra Salão Jardim Passos Manuel, outro projeto comprometido com a valorização do património, neste caso musical. Tem estado a decorrer o trabalho de organização, limpeza, digitalização e tratamento arquivístico do espólio de cerca de duas mil partituras, e, a partir de junho, será divulgado o plano de concertos da nova orquestra, em bailes / chás dançantes de periodicidade mensal.

Verdadeiro ato de resistência em 2020 e 2021, o Circo de Natal vai voltar em 2022 com uma nova companhia de artistas, diferentes disciplinas artísticas e uma grande produção na ótica da prestação de serviço público, através da aposta em artistas e criadores portugueses. Após o grande sucesso do ano passado, recentemente transmitido pela SIC, o Coliseu volta a apostar num espetáculo concebido de raiz com música, atuações, cenografia e figurinos originais. Os detalhes sobre o espetáculo serão revelados no segundo semestre.

Já uma novidade deste ano será o aprofundar da relação do Coliseu com outras áreas artísticas, como as artes visuais, através da criação de um programa de residências artísticas que conquistará para a cidade o agora renomeado Lounge Ageas, situado no piso 1 do Coliseu, que passa a integrar a rede In Residence criada e apoiada pela Câmara Municipal do Porto. Talentos da pintura, desenho, escultura, fotografia ou joalharia, entre tantas outras técnicas, passarão a poder beneficiar de um período de trabalho em residência numa localização privilegiada da cidade.

Em 2022 será atribuído pela primeira vez o Prémio Jovens Artistas Coliseu Porto Ageas – Artes Circenses / Dança. Através desta iniciativa, que conta com o apoio do Grupo Ageas Portugal, pretendemos promover talentos em duas áreas artísticas que são de enorme importância no nosso panorama artístico. Áreas que implicam talentos muito distintivos e de enorme dedicação, mas que nem sempre têm o devido reconhecimento. Destinado a distinguir profissionais das Artes Circenses ou da Dança, desde intérpretes, coreógrafos, cenógrafos, produtores, programadores, entre outros – que tenham completado até 30 anos de idade na data da atribuição – o Prémio é anual: em 2022 destina-se às Artes Circenses e em 2023 à Dança.

Nas Artes Circenses, o júri é constituído por: Isabela Cardinali, Israel Modesto, João Paulo Santos, Julieta Guimarães, Luís de Matos e Rui Paixão. Na Dança, o júri é constituído por: Ana Borralho & João Galante, Luísa Taveira, Max Oliveira, Miguel Ramalho, Olga Roriz e Susana Otero. O vencedor é anunciado em 19 de dezembro, dia de aniversário do Coliseu, e o prémio vale €5.000, além de um troféu.

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