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Será debatida, na reunião de Executivo, da próxima segunda-feira, a proposta que envolve a gratuitidade dos transportes públicos para jovens dos 13 aos 18 anos.

Segundo a proposta assinada por Cristina Pimentel, vereadora dos Transportes, Ação Social e Proteção Civil, a medida vai englobar os anos letivos de 2022/23, 2023/24 e 2024/25 e irá abranger ainda todos os jovens que tenham endereço fiscal no Porto ou que consigam comprovar que estudam e residam na cidade.

Salientar que este programa tem vindo a ser expandido desde a sua criação, facto comprado pelo crescimento das assinaturas.

“O crescimento das assinaturas teve também um efeito direto na procura de transporte público por parte destes jovens nas zonas PRT1, PRT2 e PRT3, em que se registaram 419.397 validações no primeiro ano letivo deste programa”, assinala o documento, acrescentando que houve “1.135.960 validações no ano letivo de 2020/2021, e até final de janeiro de 2022 já se registaram 888.460 validações neste ano letivo, sendo que a procura na zona PRT1, correspondente ao centro da cidade, equivale sempre a cerca de 64% das validações registadas.”

O Cartão Porto autoriza o acesso à assinatura Andante 3Z, permitindo aos jovens comprovar que residem no Porto e que tenham idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos.

Referir que o Município do Porto terá de apresentar um investimento de aproximadamente 4,2 milhões de euros para os anos de 2023, 2024 e 2025 para que os transportes públicos para jovens dos 13 aos 18 anos continuem gratuitos.

“O custo efetivo para o Município do Porto deste programa corresponde apenas à utilização real das assinaturas no sistema intermodal tendo sido de 718.900 euros no ano letivo de 2019/2020, e 1.297.660 euros no ano letivo de 2020/2021, que no caso de ser feito o pagamento anual das assinaturas independentemente da sua utilização, ascenderia a mais de 2 milhões de euros só no ano letivo de 2020/2021”, nota Cristina Pimentel.

A gratuitidade dos transportes públicos para todos os jovens com idades entre os 13 e os 18 anos enquadra-se na “política de mobilidade sustentável e comprometida com as gerações mais novas da cidade, promotora da utilização do transporte público e indutora de uma mudança de comportamentos”, rematou.

Imediatamente depois de discutida e votada pelo Executivo, esta proposta será sujeita a uma avaliação da Assembleia Municipal.

artigo escrito por Pedro Meca.

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