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É a “profissão mais antiga do mundo”, mas continua a ser alvo de muito preconceito e a dar azo a vários mal entendidos. O sexo pago ainda é um tema tabu na nossa sociedade aberta e moderna, mas faz sentido continuar a pô-lo de parte? Ou será que a moralidade do sexo pago é mais simples do que algumas pessoas querem fazer crer?
O sexo pago é uma realidade e não existe à margem da sociedade. Em alguns países, a profissão de acompanhante sexual é perfeitamente legal. Noutros, representa uma indústria que fatura milhões todos os anos. Na Internet, não faltam soluções para requisitar os serviços de profissionais do sexo, seja em Portugal ou no estrangeiro. É mesmo possível, por exemplo, escolher de entre dezenas de acompanhantes em menos de cinco minutos através deste website.
Mas se o sexo pago é tão prevalente, por que continua a gerar tanta discórdia?

Acompanhantes sexuais: uma profissão legítima ou imoral?

Existem vários motivos pelos quais muitas pessoas acreditam que o sexo pago é imoral. Os mais comuns são de inspiração religiosa e encontram-se enraizados em noções com mais de tradicional do que racional. Outros relacionam-se com a aparente conexão que existe entre o sexo e o amor romântico, ou a ideia de que o sexo tem que ter o amor como base para ser legítimo.
No entanto, o sexo não precisa de ser um bicho de sete cabeças. Ainda que o sexo possa ser uma consequência do amor romântico ou uma das principais bases da estabilidade familiar, ele também existe fora destes meios. O sexo ocasional é cada vez mais comum na atualidade, mas poucos defendem que passar uma noite com um estranho tenha algo de errado ou imoral. Assim sendo, por que motivo continuam os profissionais do sexo a ser alvo de tanto preconceito?
Ser acompanhante sexual é uma profissão como as demais. Caso exista consentimento da pessoa que presta o serviço e do cliente que o recebe, não existe nenhuma diferença entre passar uma noite com um cliente ou desempenhar qualquer outra função a troco de dinheiro. Além disso, o sexo pago é uma necessidade fundamental do ser humano—não é por acaso que se trata de uma das indústrias mais antigas da história da humanidade.

O sexo como um serviço necessário

Todas as pessoas têm necessidades, e a sociedade arranja sempre maneira de as satisfazer. Os restaurantes “curam” a nossa fome, o mercado imobiliário dá-nos a possibilidade de viver num local seguro, e os profissionais do sexo ajudam-nos a aliviar uma das nossas carências mais básicas.
As pessoas que recorrem a sexo pago são também elas alvo de preconceito, mas não passam de clientes que precisam de um determinado serviço. Os homens e mulheres que trabalham como acompanhantes contribuem para a felicidade de todos aqueles que precisam de um pouco de romance e companhia nas suas vidas, desempenhando um serviço útil que acaba por beneficiar toda a sociedade. Basta pensar nas pessoas com deficiência—que têm muitas vezes dificuldade em arranjar companhia—para compreender o quão urgente é a criação de uma indústria do sexo 100% legal e segura.

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