Decorrem mais de 50 buscas às sete maiores sociedades anónimas desportivas, entre as quais do Benfica, Porto e Sporting. Estão ainda na mira da Autoridade Tributária escritórios de advogados e domicílios, assim como Jorge Mendes e o advogado de Cristiano Ronaldo, Carlos Osório de Castro, avança o Correio da Manhã e já confirmadas pela AT.
Estão envolvidos mais de 200 inspetores acompanhados por elementos da GNR e vários procuradores do DCIAP. Estão no terreno a recolher informações sobre contratos de jogadores e pagamentos de comissões a agentes desportivos indica o Correio da Manhã. Estão em causa crimes de fraude e fraude qualificada.
“No âmbito da investigação de diversos processos-crime instaurados por suspeitas da prática de atos passíveis de configurar ilícitos criminais de Fraude e Fraude Qualificada, a Inspeção Tributária e Aduaneira da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), através da Direção de Serviços de Investigação da Fraude e de Ações Especiais (DSIFAE), na qualidade de Órgão de Polícia Criminal, colocou no dia de hoje, em curso a ‘Operação Fora De Jogo’”, informa o comunicado no site da AT. Ao todo estão a ser cumpridos 76 mandados de busca, sendo que 40 domiciliários e cinco escritórios de advogados.
A Autoridade Tributária está a fazer estas buscas fruto de uma investigação que teve início em 2015 e que conta já com a colaboração de autoridades fiscais espanholas, inglesas e francesas.
Os principais alvos das buscas por parte do Ministério Público e da Autoridade Tributária são o FC Porto, Benfica, Sporting, Braga, Guimarães, Estoril, Portimonense, Marítimo, entre outros clubes.
As buscas estendem-se ao escritório de Carlos Osório de Castro, advogado de Cristiano Ronaldo e de Jorge Mendes. Por conseguinte, estão a haver buscas nos escritórios da Gestifute, em Lisboa e no Porto e nas residências de Jorge Mendes na Invicta.
De acordo com a revista Sábado, estão a ser alvo de buscas domiciliárias as casas de Pinto da Costa, Luís Filipe Vieira, Frederico Varandas, António Salvador e dos jogadores Casillas, Jackson Martinez, Danilo Pereira e Maxi Pereira. Avança ainda aquela publicação que, apesar das buscas a Frederico Varandas, os negócios em causa não foram realizados durante o seu mandato.