Era uma noite que se esperava de grandes mudanças. Terminado que estava o movimento de Rui Moreira e que teve precisamente cinco juntas da Invicta, faltava saber com que cor ia ficar o mapa das sete juntas da cidade do Porto.
As únicas freguesias que não estavam nas mãos do movimento Aqui Há Porto, de Rui Moreira, eram Campanhã, com Paulo Ribeiro (do PS) e de Paranhos com Miguel Seabra (do PSD/CDS). Curiosamente estas mantiveram a cor política e respetivos Presidentes, até porque Campanhã foi uma das duas juntas conquistadas pelo PS. A outra foi a União de Freguesias do Centro Histórico (Santo Ildefonso, Cedofeita, Sé, Vitória, Miragaia e S. Nicolau) que manteve como presidente Nuno Cruz, que outrora tenha sido afeto ao movimento Aqui Há Porto e nestas eleições optou por se juntar a Manuel Pizarro.
Em relação às outras freguesias, a coligação PSD/CDS/IL venceu-as com João Luís Ferreira no Bonfim, Cláudia Bravo na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, Pedro Teichgräber ficou à frente na União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos. Por fim, a freguesia de Ramalde que se manteve nas mão de Patrícia Rapazote.
A votação para a Câmara Municipal foi renhida, 37,30% (42922 votos) para a coligação PSD/DS/IL, contra os 35,57% (40931 votos) do PS. Ou seja, houve uma repartição de 6 mandatos para a coligação e o PS. O único mandato vago foi para o Chega, com 8,22% (9455 votos).
A coligação venceu para a Câmara na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, Lordelo do Ouro e Massarelos e Ramalde, todas de forma bastante destacada. Como exemplo, na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde a coligação etve 53,40% dos votos, contra 25,56% do PS.

