
O atraso da obra de requalificação do tabuleiro inferior da Ponte Luís I, que liga as margens das cidades do Porto e Gaia, esteve relacionado com a necessidade de terem sido lançados dois concursos. Isto porque o primeiro não teve concorrentes. Quem o disse foi Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, na manhã desta quinta-feira.
“Houve um concurso deserto e foi necessário lançar um novo, com preço base superior e isso atrasou. É uma obra complexa. Estamos a falar de património histórico, com materiais muito específicos”, afirmou Pedro Nuno Santos, à margem da viagem inaugural das novas carruagens ARCO na Linha do Minho, em Viana do Castelo.
O primeiro concurso, lançado em julho de 2019 ficou deserto (as propostas apresentadas ficaram acima do valor base de dois milhões de euros) e por isso mesmo atrasou o arranque dos trabalhos. O segundo concurso foi lançado em outubro de 2020 e foi esse adjudicado. Mas os trabalhos só arrancaram 12 meses depois.
De acordo com notícia avançada pelo JN, a obra não irá ficar pronta dentro dos prazos previstos e por isso, decorrem negociações com o empreiteiro.














