O Primeiro-Ministro António Costa fez, esta segunda-feira, uma comunicação ao país, para informar novas medidas e de agravamento para fazer face à covid-19. O Governo reuniu em Conselho de Ministros extraordinário por videoconferência para decidirem estas medidas.
Saiba quais as medidas adotadas:
- “Proibição de circulação entre concelhos ao fim de semana”, assim como “todos os estabelecimentos de qualquer natureza devem encerrar às 20 horas nos dias úteis e às 13 horas nos fins de semana”, excepção feita ao retalho alimentar que poderá estar aberto até às 17h00;
- “É proibida a venda ou entrega ao postigo em qualquer estabelecimento do ramo alimentar” e a “qualquer tipo de bebidas”, sejam cafés, estabelecimentos alimentares que estejam a fazer take-away;
- “Proibida a permanência e o consumo de bens alimentares, à porta ou na via pública nas imediações” de restaurantes e cafés;
- Serão encerrados todos os restaurantes em espaços comerciais, mesmo aqueles que praticam o take-away;
- Estão proibidas “campanhas de saldos, promoções ou liquidações que promovam a deslocação e a concentração de pessoas”;
- “É proibido permanecer em espaços públicos de lazer como jardins”;
- António Costa apelou aos autarcas para que “limitem o acesso a locais de grande concentração de pessoas, como as frentes marítimas ou ribeirinhas, bem como sinalizem a proibição da utilização de bancos de jardins, parques infantis ou equipamentos desportivos, mesmo de desportos individuais como o ténis e o padel”;
- As universidades sénior, centros de dia e centros de convívio vão também encerrar;
- Empresas de serviços com mais de 250 trabalhadores têm 48 horas para comunicar nomes de funcionários em trabalho presencial à autoridade para as Condições do Trabalho. “Todos os trabalhadores que tenham de se deslocar para prestar trabalho presencial, carecem de uma credencial emitida pela respetiva entidade patronal”.
- “Mantemos os ATL em funcionamento”, afirmou António Costa.
Algumas frases chave:
“O momento que estamos a viver é o mais grave desta pandemia”
“As forças de segurança vão fiscalizar as medidas de confinamento”
“Não é o momento para aproveitar as brechas da lei”
“O nível da pandemia é o mais perigoso de sempre”