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Velocidade não é mesma, mas Prodigy passaram no teste de Vilar de Mouros

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Naquele que foi o primeiro concerto em Portugal sem o histórico vocalista Keith Flint, que se suicidou em 2019, os Prodigy passaram o teste no segundo dia do festival CA Vilar de Mouros que voltou a ter muito público.

Ainda a sentir-se no ar aquela sensação de que na véspera passaram por ali os Limp Bizkit, com um concerto memorável – que o diga o Mário, o tipo que trabalha no aeroporto e que ainda ontem dava entrevistas devido ao seu dueto bem-sucedido com Fred Durst –, a banda liderada por Maxim Reality impôs o seu som “hard” eletrónico e transversalmente jorrou um conjunto de luzes que criaram uma cenografia um tanto ou quanto espacial que nos transportou a outro mundo. E sim, os festivaleiros aderiram a essa dimensão. Se atingiram o mesmo patamar dos Limp Bizkit? Não, mas tiveram o engenho de ser os melhores da segunda noite do festival minhoto. Sente-se que falta uma peça do puzzle para colocar, que falta uma velocidade acima para meter, mas a sua essência esta lá e é única.

Primeiro concerto dos Prodigy em Portugal sem Keith Flint. Créditos: Tomás Domingues

Por diversas vezes Maxim Reality comunicou com o público, ora agacha, ora salta, ora corre, entre temas como “Breathe”, “Smack my bitch up” “Invaders must die”, “Voodoo people” e a fechar “Out of space”. Não deixaram de ser momentos de comunhão em que o “tecno” esteve intrinsecamente presente.

Nowhere To Be Found deram início ao segundo dia do festival. Créditos: Tomás Domingues

O segundo dia de festival arrancou com os portugueses Nowhere To Be Found, a banda que veio da Ericeira que tem mais fãs estrangeiros do que portugueses, mas que esperam equilibrar a balança. E em Vilar de Mouros podem, pelo menos, já se ter aproximado dessa fasquia, depois do rock sedutor que trouxeram ao Minho.

Millencolin com rock instrusivo. Créditos: Tomás Domingues

Se os Millencolin carregaram sobre o público um rock mais intrusivo a roçar o punk, os Bloody Beetroots fecharam a noite com uma “rave” coletiva para os resistentes. O duo italiano, quais “mascarilhas” do Minho, trouxe um “electro house” irreverente e bem “regado” de impropérios recebidos carinhosamente.

Cartaz/horários:

25 de agosto

00h15 – Pendulum

22h15 – Within Temptation

20h45 – Apocalyptica

19h15 – Bizarra Locomotiva

26 de agosto

00h45 – Ornatos Violeta

22h45 – James

21h00 – Guano Apes

19h30 – Peaches

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