
Findo o Verão, é tempo de as bandas regressarem às salas e, principalmente, apresentarem-se em nome próprio. No Porto, depois dos festivais dentro de portas, como foi o caso do Post Punk Strikes Back Again 4 e do Amplifest, em oitava edição, Outubro já apresentou alguns concertos em sala, terminada que está a época alta dos festivais.
O primeiro destaque vai para a banda irlandesa Just Mustard, que dia 28 de Outubro, pela mão da promotora Mr. November, se estreia em Portugal, num concerto agendado para o M.Ou.Co.

«Heart Under» é o título do segundo álbum da banda, editado em Maio último, é o propósito da vinda ao Porto e é descrito como “um disco com guitarras que não soam a guitarras, um álbum que leva aos limites as texturas tradicionais para criar um som único”.
Katie Ball (voz), David Noonan (guitarra e voz), Mete Kalyon (guitarra), Rob Clarke (baixo) e Shane Maguire (bateria) são os cinco irlandeses que formam os Just Mustard, uma banda que os amantes de sonoridades pós-punk, shoegaze e industrial não vão querer perder. Terão é que se apressar, pois já há pouquíssimos bilhetes disponíveis.

Nesta recta final do mês de Outubro, a cidade Invicta será palco para concertos, entre outros, dos The Dixie Boys, que, igualmente no dia 28, apresentam o seu novo disco no Barracuda – Clube de Roque. No dia seguinte, haverá 10.000 Russos à borla na sala da Rua da Madeira, e três dias depois, no último dia do mês, os Sereias, também eles com álbum novo, para uma Noite das Bruxas muito especial.
Nota ainda para a estreia, pela mão da Gig.Rocks, em território nacional do trio israelita BĘÃTFÓØT, cuja digressão pelo nosso País arranca, precisamente, no Maus Hábitos, dia 27. Os israelitas trazem o seu mix de estilos vintage, onde pontificam o punk, o electro-clash e o techno… em constante agitação.
Assim, fecha o mês de Outubro no que a destaques diz respeito, uma vez que a actuação dos Low, na Casa da Música, prevista para o último dia do mês, foi cancelada.

Em Novembro, a cidade Invicta volta a ter um calendário preenchido, do qual destacamos, logo no dia 3, a apresentação de Wolf Manhattan, no Auditório CCOP, aquele que é o novo projeto de João Vieira (X-Wife e Haus).
No dia seguinte, o Hard Club recebe os anglo-franceses Stereolab, de Tim Gane e Lætitia Sadier, depois de uma passagem por Lisboa, onde nesse mesmo dia, no Coliseu dos Recreios, estarão os Cut Copy.

No Porto, no dia 5, haverá mais uma estreia em território nacional. Desta feita, os britânicos L’Objectif, banda formada em 2017 como um duo, que em 2020 passou a quarteto e que, entretanto, editou dois EP. Nesse mesmo dia, pelo palco do Barracuda passarão os sevilhanos The Smoggers com o seu garage rock.
No dia 6, a Saliva Diva celebra o atrasado 2º aniversário, no Auditório CCOP, com o trio de Daniel Catarino e ainda os Palankalama, que levam disco novo («Lama Pela Anca») na bagagem.

Os nova-iorquinos Widowspeak regressam a Portugal para dois concertos, o segundo dos quais terá lugar no Auditório CCOP, no dia 9.
Já no dia 10, o Maus Hábitos recebe os NYOS, duo anglo-finlandês, formado pelo guitarrista Tom Brooke e pelo baterista Tuomas Kainulainen, que pratica uma sonoridade noisy.
No dia a seguir, o Ferro Bar recebe Mirror People, o projeto do X-Wife Rui Maia, e ainda Dj Kitten, outro dos X-Wife. Rui Maia leva a apresentação do novo registo discográfico dos Mirror People, no dia 12, até à Casa das Artes de Famalicão. Neste mesmo dia, os Grito actuam no Barracuda, a partir das 23h00, enquanto o Passos Manuel recebe a apresentação do novo álbum de Da Chick.

E no dia 13, mais uma estreia em território nacional, agora dos britânicos The Lounge Society, que levam o seu art punk político de base dançável até ao M.Ou.Co.
Cancelado o concerto dos Echo & The Bunnymen, previsto para o dia 18 de Novembro, nesse dia a opção pode passar pela actuação de Kee Avil, no UnderStage Rivoli.
No dia 19, Lisa Gerrard & Jules Maxwell iniciam uma digressão por Portugal, no Auditório de Espinho, que a Norte os levará ainda ao Theatro Circo, em Braga, no dia 29.

Dia 24, os londrinos Zola Blood estreiam-se em Portugal, no M.Ou.Co, onde apresentarão a sua pop electrónica, em especial o seu novo e segundo álbum «Black Blossom». Dois dias depois (26), é a vez dos nova-iorquinos Tempers actuarem no Auditório CCOP.
O duo, formado por Jasmine Golestaneh e Eddie Cooper, vem apresentar o seu quarto álbum de originais, editado em Abril deste ano, intitulado «New Meaning».
A fechar o mês (dia 30), nada melhor do que um concerto de Capitão Fantasma, no Barracuda – Clube de Roque.
