Nation of Language. Créditos: Global News
- publicidade -

Por entre uma luminosa melancolia e contagiante entusiasmo, os Nation of Language espalharam energia, cor e fantasia pela plateia, que amiúde converteram em pista de dança.

No M.Ou.Co, os nova-iorquinos encerraram a digressão europeia e, pelas palavras dos próprios, em boa hora o fizeram no Porto. Em estreia absoluta em território nacional, Ian Richard Devaney (voz e guitarra), Aidan Noell (sintetizadores) e Alex MacKay (baixo), músico dos Cutouts que tem ocupado o lugar de Michael Sue-Poi nos concertos em 2022, em pouco mais de uma hora fizeram a festa perante uma sala esgotada e bastante animada.

Nation of Language. Créditos: Global News

Para este lado do Atlântico, os Nation of Language trouxeram os dois álbuns do currículo («Introduction, Presence», de 2020, e «A Way Forward», de 2021) e a partir deles construíram um alinhamento abastecido de forma idêntica a cada um deles e que criou uma narrativa entusiasmante.

«In Manhattan» abriu o cerimonial e foi com grande dignidade que encerrou ao som de «Indignities».

Nation of Language. Créditos: Global News

Ian Devaney enche, literalmente, o palco e nem quando toca guitarra sossega. Dança, salta, agita-se e… contagia o público com o seu entusiamo e interpretação.

Musicalmente, a electrónica é irrepreensível, o baixo certeiro e a voz reconfortante, levando quem ouve numa espécie de voo, como por exemplo, em «On Division Street» ou «September again».

Nation of Language. Créditos: Global News

Na ponta final, «Wounds of love», «Whatever you want», «Friend machine» e «This fractured mind» fizeram as delícias dos presentes, criando-lhes (ainda) mais água na boca.

Saída de palco e o regresso foi de «Automobile», para, de seguida, o trio elevar a fasquia com «The Walk & I» e «Across that fine line», com James Taylor, dos Wings of Desire, na guitarra, que levou a plateia ao clímax.

Nation of Language. Créditos: Global News

A noite no M.Ou.Co começou com os londrinos Wings of Desire, banda ainda sem álbuns gravados, mas já com dois EP no cardápio.

Chloe Little (teclados e voz) e James Taylor (guitarra e voz) são o duo base da banda, que em palco contou ainda com um baixista e um baterista para exporem as suas criações que bebem muito das sonoridades dos anos 90 do século passado.

Wings of Desire. Créditos: Global News

Foi um bom aquecimento, com uma banda que promete voos mais altos, dentro destas vertentes pop-rock, mais pop do que rock!

- publicidade -