(Photo by Harold Cunningham - UEFA/UEFA via Getty Images)
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A UEFA recebeu o apoio unânime das principais entidades da comunidade do futebol europeu para levar a cabo as novas reformas no sistema de competição da Champions League a partir da época 2024/2025. 

As principais mudanças que podemos contar passam por um alargamento de 32 para 36 equipas, abrindo assim mais 4 vagas nesta competição e ao contrário da habitual distribuição das equipas por grupos de 4, neste novo formato passará a existir apenas uma liga com as 36 equipas. Com estas alterações, as equipas também deixam de realizar os habituais 2 jogos – em casa e fora – contra 3 equipas diferentes e passam a defrontar 8 equipas diferentes, sendo 4 jogos fora e outros 4 em casa. 

As novas vagas são distribuídas das seguintes maneiras:

Primeira vaga: um dos lugares adicionais irá para o clube classificado em terceiro no campeonato da federação que estiver na quinta posição do “ranking” das federações nacionais da UEFA.

Segunda vaga: será atribuída ao campeão doméstico aumentando de quatro para cinco o número de clubes que se qualificam através do “Caminho dos Campeões”.

Terceira e quarta vaga: atribuídas aos clubes com o coeficiente mais alto que não se qualificaram automaticamente para a fase da Champions League, mas que se apuraram para a fase de qualificação da Champions, da Europa League ou da Europa Conference League.

Os 8 melhores classificados desta liga seguem diretamente para a fase seguinte dos oitavos de final. Por sua vez, os classificadas entre o 9º e o 24º lugar disputam um play-off, de onde passam mais 8 equipas, totalizando 16. De realçar que as novas alterações abrangem apenas a fase de grupos. Chegados aos oitavos de final, o sistema de competição é igual ao atual. Com sorteio para definir os duelos disputados a duas mãos – casa e fora – até à disputa da final em terreno neutro.

A Associação Europeia de Clubes (ECA) e o Comité de Competições de Clubes da UEFA, que na sua maioria é composto por representantes de clubes, estão em sintonia com Aleksander Čeferin, presidente da UEFA que preveem que estas alterações beneficiem os clubes tanto como os adeptos dando a ambos mais exposição na Liga milionária 

“Este formato renovado vai manter vivo o sonho de qualquer equipa europeia de participar na UEFA Champions League graças aos resultados obtidos em campo e vai permitir a viabilidade, prosperidade e crescimento a longo prazo de todos no futebol europeu, não apenas de um minúsculo cartel auto-escolhido” Aleksander Čeferin.

artigo escrito por Pedro Rosário.

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