
A Câmara de Gaia deu esta sexta-feira início ao Plano Municipal de Arborização da cidade, com três momentos simbólicos que decorreram em locais específicos, nomeadamente: Rua Almeida Garrett (junto à Lavandeira), Avenida Poeta Eugénio de Andrade (Madalena) e Avenida da Liberdade (São Félix da Marinha). A expetativa passa agora por plantar um total de 10 mil árvores num período de 18 meses, num investimento total aproximado de 500 mil euros.
Para esta primeira fase – que arrancou hoje – foram selecionados espaços verdes já existentes e próximos de habitações, ou mesmo integrados na zona urbana. As espécies foram escolhidas de acordo com o seu porte e as características biológicas do local a que se destinam. Assim, por exemplo, para as plantações nos locais junto do mar foram escolhidas espécies que suportem a salinidade e a influência do mar. As árvores e/ou arbustos foram escolhidos atendendo à tipologia do jardim e ao seu enquadramento. No caso de espécies para alinhamentos, ruas e separadores, foram tidos em conta fatores como o porte e a altura em que podem formar a copa. Foi, ainda, considerada a sua dimensão quando adultas, de forma a não entrar em conflito com as estruturas existentes ou com a circulação viária. Entre as espécies destacam-se medronheiros, camélias, catapereiros, freixos, sobreiros, ulmeiros, tamargueiras, entre outras.
O Plano de Arborização pretende definir os princípios gerais a considerar na utilização da vegetação na composição e valorização dos espaços urbanos, bem como realizar o diagnóstico da situação do arvoredo urbano no concelho, identificando e tipificando casos. Isto permitirá uma sistematização de procedimentos técnicos e análise crítica do comportamento das diversas espécies arbóreas presentes nos arruamentos e da sua relação com os pavimentos envolventes, para assim possibilitar uma melhor escolha das espécies a plantar na via pública, que melhor se adaptam às condições nos locais.
Findo este plano, dar-se-á início a um novo, prevendo a plantação de mais 10 mil árvores com especificidades distintas, uma vez que se tratará de espécies autóctones e árvores muito jovens, destinadas a espaços de arborização ou florestação mais protegidas da via pública.















